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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ITAMAR FRANCO, HOMEM PÚBLICO, DEMOCRATA E REPUBLICANO





Press release

Nesta sexta-feira, dia 30, numa das salas especiais da Academia Brasileira de Letras (Av. Presidente Wilson, 203 - Castelo), no centro do Rio, das 17h30 às 20h, haverá lançamento de Itamar Franco, homem público democrata e republicano, livro organizado pelo jornalista Francisco Inácio de Almeida e pelo historiador Ivan Alves Filho. O mais novo imortal da ABL, jornalista Merval Pereira, assim como a economista Míriam Leitão (ambos de O Globo), o ex-deputado Fernando Gabeira, a comentarista Lúcia Hipólito (da CBN e da GloboNews), o jornalista Mauricio Azedo (presidente da ABI), o cientista político Carlos Peçanha e o sociólogo Paulo Baía (ambos da UFRJ), o jornalista Mauro Santayana, o professor Raimundo Santos (da UFRRJ), o jornalista Fernando Molica (de O Dia), o comentarista Flávio Freire (de O Globo), o jornalista Jânio de Freitas (da Folha de S. Paulo), autores de artigos ou declarações inseridos na obra, são convidados especiais deste evento da Fundação Astrojildo Pereira.
Esta publicação é uma síntese do mundo de declarações, de discursos, de artigos, de notas e de outros tipos de manifestações públicas, feitas por autoridades dos vários Poderes da República, em suas várias instâncias, por governos e instituições estrangeiras, por personalidades políticas de partidos os mais diversos e de concepções ideológicas as mais variadas, por organizações e líderes da sociedade civil, por intelectuais e acadêmicos, por periódicos e jornalistas.
O livro retrata Itamar Franco desde a Prefeitura de Juiz de Fora, passando pelo Governo de Minas Gerais e pela Presidência da República, sem falar nos seus mandatos como senador, em cerca de 40 anos de vida pública, cujo ápice foi quando se impôs com uma prática de gestão que assegurou a governabilidade do país, após uma crise institucional extraordinária (a do o impeachment do presidente Collor). Em toda sua trajetória, ele foi decididamente um singular defensor dos interesses públicos, sempre ao lado das forças democráticas e reformistas,
Trata-se não apenas de uma homenagem a uma pessoa que fará falta ao Brasil, reconhecido que é como um exemplo de cidadão simples e sem afetação (daí a sua marca da impessoalidade do poder), de democrata de palavra e ação, de republicano sem rabo preso, de um comportamento ético irrepreensível (nunca admitiu qualquer tipo de beneficiamento pessoal político para si ou para seus familiares, nem para qualquer pessoa, e muito menos a corrupção), mas também se trata de um pequeno contributo à história nacional ao reunir opiniões expressas nos mais diversos veículos de comunicação e de uma forma dispersa e fácil de perder-se nas brumas do tempo.

Texto: Ivan Alves Filho

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Waldemiro de Deus 50 anos de pintura















Waldemiro de Deus, um ícone da pintura Brasileira.

Aconteceu ontem dia 28 de setembro de 2011, a abertura da exposição “Waldemiro de Deus 50 anos de pintura”.
Artistas, amigos e o conceituado crítico de arte Enock Sacramento, marcaram presença na Galeria do Centro Cultural dos Correios, na Cidade do Rio de Janeiro. Belíssima exposição! Dispensa comentários, é ver para usufruir de momentos marcantes que nos
leva a um mundo de diversidade fantástico.

Desde os tempos da famosa Galeria Cravo e Canela, em São Paulo e Jean Jaques no Rio de Janeiro, onde juntos participamos de várias exposições coletivas, Waldemiro já era considerado um dos mais conceituados artistas naifs brasileiros.

Nasceu na cidade de Itajibá, Bahia numa família de nove filhos, seus pais Deocleciano de Deus Souza e Venância Joaquina Costa,
pequenos agricultores da região. Por volta de 1957, Waldemiro aventura-se pelo sertão baiano e norte de Minas Gerais em busca de dias melhores. Chega a São Paulo num pau-de-arara por volta de 1958. No Largo da Concórdia passa suas primeiras noites dormindo num banco da praça. Um sargento da guarda civil ajuda a transferi-lo para Osasco onde trabalhou como engraxate.
Mais tarde consegue um emprego de jardineiro e o antiquário oferece-lhe um quarto para morar onde encontra guaches, cartolinas e pincéis. Passa a pintar até altas horas da madrugada e naturalmente durante o dia seguinte o sono lhe pegava no jardim e foi despedido.
Leva algumas pinturas para o Viaduto do Chá, onde vende duas a um americano logo no primeiro dia. Aluga um quarto, compra material de pintura e começa a expressar a sua criatividade .
Incentivado por Schenberg, Waldemiro pinta obras polêmicas e expõe na Galeria São Luiz, em São Paulo. Conhece o folclorista Rossini Tavares de Lima e o jornalista Américo Pellegrini Filho e recebe convites para expor na primeira Feira de Artigos Típicos Brasileiros no Parque Água Branca em São Paulo. O Decorador Terry Della Stuffa, compra dez de suas obras, oferece-lhe material de pintura e um quarto de fundos para morar em sua elegante residência no Jardim Europa. Waldemiro entrega-lhe toda sua produção de arte que passa a decorar as paredes da bela residência. O decorador por sua vez, mostra suas obras a várias personalidades, entre elas P. M. Bardi, diretor do MASP, e o crítico de arte Mário Schenberg, que o estimula a fazer uma pintura livre, sem recusar o viés político.
Waldemiro viaja pelo mundo mostrando sua arte a inúmeros países.

Texto baseado no catálogo da exposição “Waldemiro de Deus 50 anos de pintura”

Nas fotos: 1-Waldemiro de Deus, foto 2-"Corrupção da educação 150 x 100 cm", foto 3
"Águia abatida" 150 x 100 cm,foto 4-Pátria ferida 100 x 80 cm, foto 5- "Panicum de flores" 120 x 80 cm, foto 6 -"As mulheres de cajamar" 140 x 140 cm,foto 7 -Waldemiro e artista plástica e poetisa Berenic, foto 8- Waldemiro e Crítico de arte Enock Sacramento, foto 9 - Enock Sacramento Waldemiro e Berenic, foto 10 -Waldemiro amiga e Enoc Sacramento, foto 12 - Waldemiro e amigo, foto 13- Artistas plásticos Berenic, Di Paula,fotógrado Valdemy,Crítico enock sacramento, Curadora Marilda Passos, Artista plástica Maria de Lourdes, Waldemiro e amigo

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