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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

As Amazonas


Frei Gasparde Carajal, escrivão da frota espanhola de Francisco Orelana, no ano de 1542, navegava num grande rio Brasileiro, o qual chamou de "Mar Dulce", quando encontrou formosas mulheres que tomavam banho no rio e foram atacados gravemente por elas. O Frade percebeu então que elas mutilavam um dos seios para melhor manejar o arco e flecha. Confundiu-as com o mito das Amazonas,e resolveu batizar o grande rio com o nome de Rio das Amazonas ( Rio Amazonas).Contam que As Amazonas eram belas mulheres e fortes guerreiras de estatura alta, cabelos longos e negros, lábios grossos, olhos grandes e expressivos. Manejavam com sabedoria o arco e o tacape. Eram chamadas de Icamiabás, uma espécie de Átilas feminino que vencia facilmente os combates contra outras tribos. Viviam no Reino das Pedras Verdes,lugar habitado apenas por mulheres.Elas faziam armas, trabalhavam na roça, caçavam,pescavam,faziam tecidos, redes, enfeites com penas e modelavam objetos em cerâmica.Na comunidade em que viviam os direitos eram iguais para todas.Sua chefia durava apenas cinco anos e era disputada apenas por virgens de vinte a vinte e cinco anos de idade. Todos os anos na lua cheia do mês de Abril, as Amazonas festejavam a noite nupcial,onde recebiam a visita de guerreiros de uma tribo vizinha.Logo que surgia a lua cheia, elas mergulhavam num enorme lago,de onde traziam do fundo das águas, um barro luminoso, com o qual modelavam rã, tartaruga e peixes, eram os perfumados amuletos chamados Muiraquitãs, usados pendurados ao pescoço com os quais presenteavam os índios que já haviam lhes dado uma filha, pois os filhos do sexo masculino quando não eram mortos, tinham que seguir como pai, para viverem em sua aldeia. Entre as Amazonas só viviam mulheres

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O PIRARUCU (lenda indígena)



Nasce Inaiê. Seu avô, o velho Tuxaua Arirá, anuncia: Este é o filho do meu filho, que um dia dará aos homens riqueza e prosperidade. Reinará no grande rio, onde surgiram os manaus. Inaiê foi crescendo, mas apesar dos encantos da floresta em que vivia, não era feliz. O que ele gostava mesmo era de nadar no grande rio.Contam que certo dia os homens brancos chegaram á maloca e Inaiê juntou-se aos guerreiros para combatê-los. Porém o seu pai ofereceu-lhes o caxiri da paz.Inaiê odiava os brancos e,revoltado com a atitude do seu pai,entrou na selva e desapareceu. Muitos anos se passaram. Certo dia os portugueses voltaram para disputar a posse das terras. Os guerreiros reagem, mas o pai de Inaiê sentiu-se fraco para commanadar a guerra. Perdoou então seu filho e mandou chamá-lo de volta á tribo. Inaiê resolveu então combater os brancos, ferindo-se gravemente. Quando seu pai quis abraça-lo, Inaiê jogou-se no grande rio. Todos os julgavam morto, quando surgiu entre as espumas, sob a forma de um belo e grande peixe - o pirarucu.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A Boiúna


Contam os amazonidas, que ao cruzar as noites dos riachos e igarapés do Amazonas, todo cuidado é pouco ao ouvir um silvo sinistro que assusta aves e animais. Saiba que a cobra negra, irmã das sucuris e jacarés está por perto.Ela vive no fundo dos rios. É o terror dos que navegam e pescam em noites de lua cheia.Dizem que sua aproximação provoca miragens de navios fantasmas e vozes lamentosas.A magia do seu olhar imobiliza homens e animais. Consegue virar e fazer naufragar embarcações de considerável porte. Arrasta em seguida as suas vítimas para o fundo do rio a fim de devorá-las.A Boiúna está entre as muitas espécies de cobras que perturbam a tranqüilidade do Amazonida, principalmente do ribeirinho.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Boto rosa



Muitas caboclas se sentem atraídas pelos encantos do boto cor-de-rosa. Ele costuma surgir ás margens dos rios em noites de lua cheia. Transforma-se em belo jovem e com seu charme de amante sedutor, dança, salta, nada e toca bandolin para atrair e seduzir aas jovens da região. Logo depois de seduzi-las desaparece nas águas dos rios onde vive. As jovens apaixonadas querem segui-lo. Mas quem segue o boto cor-de-rosa jamais retornará.