Dia 26 quinta feira, os artistas naifs brindaram juntamente aos críticos de arte, autoridades
e apreciadores da cultura brasileira a
reabertura do MIAN .
Após 5 anos com suas
portas fechadas, o MIAN apresenta ao publico convidado 250 telas
diatribuidas em 8 mostras , sendo apenas parte do seu acervo, cerca de 6 mil obras de artistas brasileiros e de mais 100 paises, desde o
século XV aos dias de hoje .
Na ocasião foi
inaugurado o memorial Lucien Finkelstein,
sala que reune objetos e obras de arte que pertenciam ao colecionador.
Em um dos 3 salões onde acontece exposições temporárias, encontramos um
espaço dedicado a Henri Julien Felix Rousseau, considerado
o primeiro artista moderno a ser reconhecido como pintor naïf. Em outa sala
encontramos a mostra, temporária “Molas'
do Panamá" que reúne quinze telas feitas por índias da tribo Kuna. "Lenda ou Realidade", apresenta
trabalhos de Luiza Caetano (Portugal), Barbara Wikle (EUA) ,Prefete Duffaut
(Haiti), Thraki Jones (Chipre), Ysanne Gayet (Paraguai), e Tito Lucaveche
(Espanha).
A
exposiçao "Mestres Naïfs Brasileiros" conta com obras de Aparecida
Azedo, Lia Mittarakis. Gerson, Elza O.S, Grauben, Poteiro,Chico da Silva, Miranda,Cardosinho, Leandro
Joaquim, Heitor dos Prazeres e Miriam .
Em outras mostras encontramos obras de Bebeth, Fabio
Sombra, Dalvan, Ermelinda, Berenic, Octacilia, Ozias.
O MIAN foi fundado em
1985 pelo colecionador Lucien
Finkelstein, que criou uma fundação instalando mais tarde
em um casarão do século XIX no bairro do Cosme Velho, a trinta metros da
Estação do Trem do Corcovado, o maior e mais completo museu do mundo em arte
naif.
Com o falecimento do
Lucien sua filha Jaqueline Finkelstein, assume a presidência do museu.
Depois de muita
luta em busca de incentivos, o MIAN
consegue reabrir suas portas com ajuda concedida pela Prefeitura do Rio de Janeiro e
pela organização holandesa Prince Claus Fund. O museu ainda não tem os recursos
necessários para sua manutenção e recuperação da fachada.
O Brasil é considerado o celeiro da Arte Naif, são pintores de vários estados brasileiros
que fazem parte deste grande acervo de arte popular.
A pintura Naif ou ingênua é muito rica em
detalhes ,destaca-se pela variedade de cores vibrantes. Sua temática é diversificada, desde as festas religiosas, o folclore, lendas e costumes do
nosso povo. O artista naif geralmente é autodidata, traz
no seu DNA o dom da criatividade, senso
plástico nato, não obedece regras e foge do academismo.
O MIAN proporciona
incentivo a novos projetos culturais, que levam a arte naif brasileira a
diversos paises em exposições . Muitos são os turistas que chegam de longe em busca de apreciar a arte representativa do
nosso Brasil.
Aos interessados
Visitantes, ou grupo
de alunos que queiram agendar visita ao
MIAN, liguem para (21) 22058612
De terça a sexta, das 10h
às 18h; sábado, das 12h às 18h .
Ingresso: R$ 16; R$ 8 para estudantes, menores de idade e maiores de 60 anos;
crianças até 5 anos não pagam.
Museu Internacional de Arte Naïf, rua Cosme Velho,
561, Cosme Velho, Rio de Janeiro.
Berenice Fernandes
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