SARAU DOS POETAS DEL MUNDO NA BIENAL DO LIVRO
Sarau na XiV Bienal do Rio de Janeiro, que acontece entre 10 e 20 de setembro. A Wak Editora, uma jovem editora que trabalha na área da Educação de Pós-graduandos, esse ano na Bienal o Stand da editora teve como tema o bairro de Copacabana, num grande painel de fundo mostra a vista da praia de Copacabana, ao meio a estátua de Carlos Drummond de Andrade, o chão com suas pedras portuguesas formando o desenho conhecido em preto e branco em linhas na forma de ondas. Os Poetas Del Mundo começaram a chegar para mais um encontro, neste, o Sarau na Bienal do Rio. O Encontro se deu bastante intimista devido ao amplo e espaço aberto que é o Rio Centro, foram lidos Poemas originários dos poetas presentes, num congraçamento de união e amizade, encantou e mostrou-se forte na palavra dos presentes, em roda de poesia.
Poetas Del Mundo marcam presença na XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro, agora só daqui a dois anos que estaremos de volta. A Bienal mostrou a força que é o universo do livro, da literatura, do conhecimento. De alunos aos mestres, eles formavam enormes filas; muitas escolas levaram seus alunos através dos guerreiros professores, havia de tudo na Bienal, autores, editores, curiosidades, grandes Stands; da forma ao conteúdo, muitos lançamentos de livros, muitos debates sobre a vida literária e a participação do público nos Box deu pra sentir a força dessas novas gerações, com mais acesso aos livros e ao conhecimento. Dos Poetas Del Mundo, vieram de Porto Alegre, Lea Peres Day e uma amiga.
Os Cônsules do Rio se apresentaram para o Sarau:
Berenice Fernandes, Carlos Magno, Gabriella R. Luz, Iolanda Brasão, Jane Dias, João Carlos Luz, Luiz Fernando Proa e sua Gata, Lea Peres Day - RGS, Nivaldo Costa, São Beto. -- A Nazaré das FarinhasPoesia na janela sem gelosiapara terapêutas com a cabeça cheia de palavras e a barriga vazia.Quando menino ficava encostado no portal da sala sentindo aquele cheiro de muqueca de peixe que vinha lá da cozinha.Meu avô por parte de mãe era negroMinha avó era uma india.Meu avô por parte de pai era europeuMinha avó... nunca soube a cor que tinha.É prosa com pirãoÉ poesia com farinhaNo nordeste o alfabeto era:o efe - era fê, o ene - era nê, o eme era mê.Havia a Fábrica Nacional de MotoresFê Nê Mê.Lá pelas tantas dava aquela vontade da necessidade fisiológica, e alguem dizia: Com licença que vou ali na "casinha".Não se avexe não, baião de dois.Essas são histórias de que vem láááá da Bahia.E há que se lembrar do Manifestoda Antropofagia.É prosa com pirãoÉ poesia com farinha.
1 Comentários:
Maravillha o teu jornal, berenice. Gostei mesmo,a matéria ficou muito bacana com fotos interessantes nesta reunião bem alegre onde os poetas deixaram extravazar um punhado de emoções que brotaram em cada verso dito. Meus sinceros aplusos e abraços.
Carlos Magno.
Por Carlos Magno, às 21 de setembro de 2009 às 15:36
Postar um comentário
<< Home